sexta-feira, 19 de maio de 2017

A vivência do Casulo por Neusinha ❤️

Neusa, Neusinha amada, tão lindo e sincero esse teu compartilhar sobre o casulo. Eu agradeço 🙏❤️ e seguimos juntas!

" Primeiro foi a curiosidade.
Dia do casulo, nervosa, medo de ficar claustrofóbica, ansiedade sobre o que eu poderia ver, ouvir, descobrir. Fui recebida como que para tomar um chá com uma amiga querida.

Deitei e fechei os olhos. Depois disso, não foi preciso mais fazer nada. Aquele calor gostoso, o cheiro daquelas plantas colhidas e cozidas por mim, as músicas, todos são elementos para deixar a gente no ambiente ideal, onde é possível parar e se ver no espelho.

Essa foi a minha primeira vez.
Em momento nenhum me senti só e tive medo para viver tudo aquilo. Livinha sempre presente conduzindo, às vezes tocando em mim com carinho e delicadeza, mostrando que estava ali presente em todo o processo.

Da segunda vez, um ano depois, vi que precisava repetir tudo aquilo só que deveria estar no mato. Combinei com Livinha e fomos para o Espaço Tempo Xammaiar em Chã Grande passar os três dias do casulo lá. Para mim, foi bem mais forte a experiência, senti liberações profundas de sentimentos e até de traumas.

No meu terceiro ano de casulo, feito há menos de um mês, eu estava certa que teria que ser feito no mato de novo, mas que dessa vez, por sete dias ao invés de três.

No casulo de sete dias, tudo é recebido mais profundamente e com mais calma.
Senti como se tivesse sendo reprogramada por aquelas plantas que escolhi, durante aquele período da sessão e com aquelas músicas e conduções de Livinha. Tudo, tudo mesmo, foi ficando  mais claro, mais profundo. Pensamentos, sentimentos, entendimentos. E nos sonhos e na natureza, antes e depois da sessão, era que tudo em mim se realizava de uma forma silenciosa e tranquila. Clareza e tranquilidade.

Mas como tudo isso acontece afinal? Acho que cada pessoa tem seus processos, sua experiência própria. Pra mim, são insights. E também uma aceitação e um acolhimento de quem eu sou agora, mas também dos meus ancestrais e de quem esta por vir depois de mim. O início de uma compreensão da sabedoria, da força e da voz da natureza e como ela atua no sistema que é a gente. E como é difícil de sentir, ouvir e se beneficiar dos seus sinais sem estar conectada consigo mesma. E, principalmente, um meio de se ouvir. De uma forma intensa e diferente do que a gente está acostumada, porque é um ouvido apurado, profundo, pronto para entender tudo o que é visto e sentido no casulo.

Grata, muito grata, a Livinha que tem segurado a minha mão, como ela mesmo diz, durante esses três casulos. E que venham os próximos!"

sábado, 13 de maio de 2017

Partilha de Ylana sobre o Casulo ❤️

Um presente que fortalece o caminhar. Gratidão pela partilha linda Ylana ❤️

"A terapia do casulo é um reencontro com a pureza que trazemos quando nascemos: A força do nosso choro,  o poder do nosso sorriso, o diálogo sem dialetos, o silêncio esclarecedor, a total presença em si e a leveza de uma alma que voa!  

 "A verdadeira força não está em quem consegue sustentar o seu peso, está em quem consegue sustentar a sua leveza. " Esse foi sem dúvida o maior ensinamento que o meu casulo me trouxe!

 Sou muito grata aos meus guias e mestres espirituais por terem me ajudado a atender ao chamado para esse processo, sou muito grata à Livia Falcão que me fez sentir acolhida pela mãe natureza em forma humana, sendo um infinito de ternura, sensibilidade e respeito.

É muito inspirador me sentir pós casulo: alma voadora, uma nova natureza pura, é lindo ver os bichos se sentirem seguros em me visitar.  É muito importante o tanto que aprendo com cada observar.
Lembro que no último dos 3 dias  do meu processo , fui visitada por uma borboleta de beleza hipnotizante, daquelas incapazes de serem retratadas com fotografias ou palavras, mesmo estando com a câmera por perto e querendo compartilhar aquilo que eu estava recebendo, sabia que nem adiantaria tentar, aquele momento era só nosso! Me entreguei inteiramente àquela conexão, ela se acomodou em uma pedra bem perto dos meus olhos e começou a bater as  asas  suavemente como um respirar relaxado, me ajudando a entender o tempo das coisas , comecei a respirar no ritmo das suas asas enquanto acabava de tecer as minhas, sempre penso muito nessa amiga  e ainda consigo ouvir a mãe natureza me falando através da voz da amada Lívia: "sua alma é leve ,Ylana" .
... tomada por essa leveza
 Voo seguindo.."